
Antropóloga descobre diferenças cognitivas entre as raças caninas
O Radcliffe Institute for Advanced Study, da Universidade de Harvard atribuiu o famoso prémio Captain Jonathan Fay Prize à antropóloga Victoria Wobber pela investigação e tese inovadora sobre a evolução da cognição nos cães e a influência na evolução humana. O Radcliffe Institute atribui o prémio Fay aos trabalhos considerados os mais espantosos e originais.
A tese de Wobbers, doutoramento em Antropologia, com distinção, pela Universidade de Harvard, intitula-se “The Evolution of Cooperative Signal Comprehension in the Domestic Dog (Canis Familiaris)” e examina a evoluçã

A pesquisa foi realizada no Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, em Leipzig, na Alemanha e reuniu dados provindos de cães domésticos e dos Singing Dogs da Nova Guiné. Uma raça pouco estudada e que permaneceu sem contacto com humanos por mais de 6 000 anos, embora hoje apresente alguns sinais de domesticação.
As experiências permitiram testar uma dupla hipótese e sugerem que as capacidades cognitivas dos cães evoluíram, durante a domesticação, em duas fases distintas. Na primeira fase os cães desenvolveram um entendimento básico da linguagem para a cooperação. Na segunda os cães desenvolveram-se em diferentes raças e aplicaram as suas capacidades de comunicação de acordo com cada ambiente. A experiência estudou e avaliou como os cães respondiam aos sinais humanos e Wobber demonstrou a existência de diferenças muito nítidas quanto ás capacidades cognitivas

Wobber continua em Leipzig a estudar o comportamento dos cães e dos macacos juntamente com outros investigadores.
Mais em: www.radcliffe.edu
http://www.wolfparkkids.org/pics/katia.jpg
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