Universidade brasileira vai deixar de usar animais para os estudantes de medicina veterinária treinarem
Anestesiar animais apanhados na rua, na maioria cães, para ensinar os procedimentos médicos como as suturas, incisões e punções vai deixar de fazer parte da rotina dos professores e alunos de medicina veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
A direção do curso montou um laboratório para as aulas práticas de técnicas operatórias com simuladores plásticos e sangue artificial.
"Queríamos acabar com um problema que sempre existiu nas faculdades de medicina. Algumas criam os seus próprios animais para os usar nas aulas, ainda vivos. Mas, e depois? O que é que se faz com eles? Uma eutanásia provocada? ´Há alguém para passar a cuidar deles?", questiona o director da faculdade de medicina, Mauro Czepienewsk.
Czepienewski refere que os estudantes e professores se deparavam com um problema moral, de ter que abrir um cão vivo e, em seguida, descartá-lo.
"Nos víamos-nos diante da questão: acabar com a uma vida para preservar a vida. Por isso, passámos a procurar uma alternativa", afirma.
O projecto custou 300 mil reais, e não inclui fora a manutenção dos equipamentos e reposição de material cujo preço varia entre os R$ 200 para a pele artificial e os R$ 8.200 um equipamento com artérias e veias.
O professor adjunto de urologia e um dos coordenadores do Laboratório de Técnica Operatória e Habilidades Cirúrgicas, Milton Berger, afirma que os alunos se sentem muito mais seguros para aprender.
"O novo método tranquiliza muitos alunos pois estes tinham pena de treinar nos cães. Os simuladores são mais próximos ao corpo humano para além de acabar com uma série de implicações morais." No laboratório, os alunos utilizam braços e pedaços de pele falsos para aprender a suturar e fazer incisões, além de um torso, onde fazem punções e colhem sangue (artificial). Também são realizadas práticas mais complexas, como suturas dos intestinos grosso e delgado em um material que simula os órgãos a ponto de a mucosa e a textura serem semelhantes às do corpo.
Anestesiar animais apanhados na rua, na maioria cães, para ensinar os procedimentos médicos como as suturas, incisões e punções vai deixar de fazer parte da rotina dos professores e alunos de medicina veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
A direção do curso montou um laboratório para as aulas práticas de técnicas operatórias com simuladores plásticos e sangue artificial.
"Queríamos acabar com um problema que sempre existiu nas faculdades de medicina. Algumas criam os seus próprios animais para os usar nas aulas, ainda vivos. Mas, e depois? O que é que se faz com eles? Uma eutanásia provocada? ´Há alguém para passar a cuidar deles?", questiona o director da faculdade de medicina, Mauro Czepienewsk.
Czepienewski refere que os estudantes e professores se deparavam com um problema moral, de ter que abrir um cão vivo e, em seguida, descartá-lo.
"Nos víamos-nos diante da questão: acabar com a uma vida para preservar a vida. Por isso, passámos a procurar uma alternativa", afirma.
O projecto custou 300 mil reais, e não inclui fora a manutenção dos equipamentos e reposição de material cujo preço varia entre os R$ 200 para a pele artificial e os R$ 8.200 um equipamento com artérias e veias.
O professor adjunto de urologia e um dos coordenadores do Laboratório de Técnica Operatória e Habilidades Cirúrgicas, Milton Berger, afirma que os alunos se sentem muito mais seguros para aprender.
"O novo método tranquiliza muitos alunos pois estes tinham pena de treinar nos cães. Os simuladores são mais próximos ao corpo humano para além de acabar com uma série de implicações morais." No laboratório, os alunos utilizam braços e pedaços de pele falsos para aprender a suturar e fazer incisões, além de um torso, onde fazem punções e colhem sangue (artificial). Também são realizadas práticas mais complexas, como suturas dos intestinos grosso e delgado em um material que simula os órgãos a ponto de a mucosa e a textura serem semelhantes às do corpo.
1 comentário:
Bela notícia!
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