Esponjas marinhas projectam luz com 'fibra óptica' e utilizam filamentos de vidro para transmitir luz
As Esponjas marinhas podem projectar a luz dentro dos seus corpos e fazem-no utilizando o equivalente natural à tecnologia de fibras ópticas.
A descoberta entusiasmou os investigadores da Universidade de Stuttgart, na Alemanha. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Experimental Marine Biology and Ecology.
As esponjas parecem ser os únicos animais capazes de utilizar as células nervosas para transmitir luz pelo corpo. A descoberta pode ajudar a explicar o enorme crescimento de algumas esponjas e como é que outros organismos conseguem viver dentro do corpo de uma esponja.
Esqueletos de vidro
As esponjas são em essência um conjunto de células diversas sustentadas por um esqueleto rígido. Dois entre os três maiores grupos de esponjas constroem o esqueleto usando uma estrutura especial denominada espícula composta pelo mineral sílica - são filamentos de vidro, minúsculos.Brummar e colegas mostraram que as esponjas usam esses filamentos de vidro como condutores da luz. A luz que chega à superfície da esponja é reflectida dentro de cada espícula de forma muito semelhante àquela como a luz é reflectida dentro de um cabo de fibra óptica usado para a transmissão de informação electrónica.
A equipa de Brummer implantou um papel foto-sensível dentro das esponjas e em seguida, os animais foram expostos à luz. verificando que ficava coberto de manchas que correspondiam exactamente ao ponto onde a luz deveria sair de cada espícula.
As esponjas que vivem em águas profundas usam as estruturas naturais de fibra óptica para recolher as quantidades de luz, mesmo mínimas.
"No mar profundo as esponjas podem formar espículas com um metro de comprimento e dois centímetros de diâmetro", esclarece Brummer. Para alcançar tamanhos tão grandes, as esponjas precisam de nutrientes como carbono e nitrogênio. Essas substâncias são fornecidas por organismos menores como algas e cianobactérias que precisam da luz para sobreviver e por isso mesmo vivem na superfície das esponjas.
Fonte: BBC Vida e Ciência
As Esponjas marinhas podem projectar a luz dentro dos seus corpos e fazem-no utilizando o equivalente natural à tecnologia de fibras ópticas.
A descoberta entusiasmou os investigadores da Universidade de Stuttgart, na Alemanha. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Experimental Marine Biology and Ecology.
As esponjas parecem ser os únicos animais capazes de utilizar as células nervosas para transmitir luz pelo corpo. A descoberta pode ajudar a explicar o enorme crescimento de algumas esponjas e como é que outros organismos conseguem viver dentro do corpo de uma esponja.
Esqueletos de vidro
As esponjas são em essência um conjunto de células diversas sustentadas por um esqueleto rígido. Dois entre os três maiores grupos de esponjas constroem o esqueleto usando uma estrutura especial denominada espícula composta pelo mineral sílica - são filamentos de vidro, minúsculos.Brummar e colegas mostraram que as esponjas usam esses filamentos de vidro como condutores da luz. A luz que chega à superfície da esponja é reflectida dentro de cada espícula de forma muito semelhante àquela como a luz é reflectida dentro de um cabo de fibra óptica usado para a transmissão de informação electrónica.
A equipa de Brummer implantou um papel foto-sensível dentro das esponjas e em seguida, os animais foram expostos à luz. verificando que ficava coberto de manchas que correspondiam exactamente ao ponto onde a luz deveria sair de cada espícula.
As esponjas que vivem em águas profundas usam as estruturas naturais de fibra óptica para recolher as quantidades de luz, mesmo mínimas.
"No mar profundo as esponjas podem formar espículas com um metro de comprimento e dois centímetros de diâmetro", esclarece Brummer. Para alcançar tamanhos tão grandes, as esponjas precisam de nutrientes como carbono e nitrogênio. Essas substâncias são fornecidas por organismos menores como algas e cianobactérias que precisam da luz para sobreviver e por isso mesmo vivem na superfície das esponjas.
Fonte: BBC Vida e Ciência
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