
Mark Bekoff, etólogo na Universidade do Colora

Depois de uma década de estudos Bekoff demonstrou que o famoso Play Bow- convite para brincar, é uma actividade mais complexa e em que ambas as partes envolvidas na brincadeira assinalam, constantemente, e verificam as intenções do parceiro.
Os cães que fazem batota prometendo brincar mas que mordem os outros tendem a ser ostracizad
os e a ficar de fora da brincadeira. Este novo entendimento do brincar mostra que alguns investigadores começam a aceitar a ideia, até agora considerada radical de que os animais sociais – cães, chimpanzés, hienas, golfinhos, pássaros e mesmo os ratos, possuem mais do que sentidos inatos básicos mas também emoções e estados mentais mais sofisticados e que incluem a inveja, a empatia, o altruismo e o sentido de justiça. Enquanto que alguns comportamentos são obviamente comportamentos instintivos Bekoff está convencido que outros não o são: “se estudarmos os animais nos ambientes, extremamente complexos, em que vivem é impossível que tudo quanto fazem seja apenas instintivo e sem nenhuma forma de consciência.

A brincadeira é um exemplo claro “ trata-se de um jogo de Basktell Ball, fingimos que lançamos a bola para a direita e goleamos para a esquerda. Não é possível que a brincadeira seja apenas um mero reflexo instintivo”.
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