Uma associação de defesa dos direitos dos animais denunciou o tratamento dado aos pintos machos no maior aviário de galinhas poedeiras do país, em que estes animais são cortados vivos ao ritmo de 150 mil por dia.
A "Mercy for Animals" colocou uma câmara no aviário Hy-Line, em Spencer, no estado norte-americano do Iowa, e mostrou as centenas de pintos machos, com apenas um dia de vida, a serem atirados em massa para as passadeiras rolantes que os encaminham directamente para uma trituradora gigante. Segundo a associação, os pintos machos são destruídos, à razão de 150 mil por dia ou 30 milhões por ano, porque não podem pôr ovos nem crescem com a rapidez necessária para que se possa explorar a sua carne de forma rentável. O grupo Hy-Line International, um dos líderes mundiais de produção de galinhas poedeiras, reconhece que o vídeo "... parece mostrar práticas inapropriadas que transgridem a política de bem-estar dos animais" definidas pelo grupo. Lançámos de imediato uma investigação apesar de ser preferível que sejamos informados destas possíveis violações no momento em que elas acontecem", afirmou o porta-voz da empresa, Tom Jorgensen. "Depois da nossa investigação, se se apurar que o nosso código ético foi violado, o funcionário ou funcionários envolvidos serão punidos", disse ainda a companhia, que detém sete aviários nos Estados Unidos e que diz possuir o maior 'stock' de galinhas poedeiras do mundo. Segunda a "Mercy for Animals" as condições mostradas neste vídeo são as comuns e aceites na indústria da produção de ovos". A associação reclama que as 50 cadeias de supermercados mais importantes dos Estados Unidos ponham um aviso nas suas caixas de ovos, advertindo que "os pintos machos são cortados vivos pela indústria de produção de ovos". Fonte: Washington, 02 Set, Lusa
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